domingo, 5 de junho de 2011

Lua

Quem me dera eu fosse uma estrela
E poder brilhar no céu escuro.
Deitar no manto do seu olhar
E iluminar seus sonhos de amor.
Ser como poeira lunar,
Reluzindo a paixão de prata
Em cada verso azul
No céu dos poemas sem luz.
Queria beijar seu rosto
Como a fina madrugada
Que entra pela fresta da janela
E te acordar de manso
Passo a passo, como a brisa
A soprar nos seus cabelos
E a roçar sua pele.
Quem dera eu pudesse
Olhar nos seus olhos
E lhe inspirar pensamentos
Que irão acordar os meus
A se moverem sem razão aparente.
E por mais que eu tente descrever sua beleza
Ou tente entender o que se passa comigo,
Perco-me entre as palavras,
Vôo até as nuvens etéreas
Que me envolvem e me tornam puro
Para mostrar que, para você
Eu nunca terei um lado obscuro.

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